quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reavivamento e reforma de vida

Ellen White escreveu a sobre o tema do reavivamento e reforma várias vezes em seus livros e testemunhos. Quero destacar hoje para vocês um trecho do livro O grande conflito, 461-462. Orem e pensem sobre o que ela escreveu. Perguntem-se se a experiência que ela descreve reflete a sua própria experiência. “Onde quer que a Palavra de Deus tenha sido fielmente pregada, seguiram-se resultados que atestaram de sua origem divina. O Espírito de Deus acompanhou a mensagem de Seus servos, e a Palavra era proclamada com poder. Os pecadores sentiam despertar-se-lhes a consciência. A ‘luz que alumia a todo homem que vem ao mundo’ iluminava-lhes os íntimos recessos da alma, e as coisas ocultas das trevas eram manifestas. Coração e espírito eram possuídos de profunda convicção. Convenciam-se do pecado, da justiça e do juízo vindouro. Tinham a intuição da justiça de Jeová, e sentiam terror de aparecer, em sua culpa e impureza, perante Aquele que examina os corações. Com angústia exclamavam: ‘Quem me livrará do corpo desta morte?’ Ao revelar-se a cruz do Calvário, com o infinito sacrifício pelos pecados dos homens, viram que nada, senão os méritos de Cristo, seria suficiente para a expiação de suas transgressões; somente esses méritos poderiam reconciliar os homens com Deus. Com fé e humildade, aceitaram o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Pelo sangue de Jesus tiveram ‘a remissão dos pecados passados’. “Aquelas almas produziram frutos dignos de arrependimento. Creram e foram batizadas, e levantaram-se para andar em novidade de vida – como novas criaturas em Cristo Jesus; não para se conformarem aos desejos anteriores, mas, pela fé no Filho de Deus, seguir-Lhe os passos, refletir-Lhe o caráter, e purificar-se assim como Ele é puro. As coisas que antes odiavam, agora amavam; e as que antes amavam, passaram a odiar. Os orgulhosos e presunçosos tornaram-se mansos e humildes de coração. Os vaidosos e arrogantes se fizeram sérios e acessíveis. Os profanos se tornaram reverentes, sóbrios os bêbados, os devassos puros. As modas vãs do mundo foram postas de parte. Os cristãos procuravam não o ‘enfeite [...] exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus’. I Ped. 3:3 e 4. “Os despertamentos resultaram em profundo exame de coração e humildade. Caracterizavam-se pelos solenes e fervorosos apelos ao pecador, pela terna misericórdia para com a aquisição efetuada pelo sangue de Cristo. Homens e mulheres oravam e lutavam com Deus, pela salvação de almas. Os frutos de semelhantes avivamentos eram vistos nas almas que não recuavam da renúncia e do sacrifício, mas que se regozijavam de que fossem consideradas dignas de sofrer o vitupério e provação por amor de Cristo. Notava-se uma transformação na vida dos que tinham professado o nome de Jesus. A comunidade se beneficiava por sua influência. Uniam-se com Cristo e semeavam no Espírito, a fim de ceifar a vida eterna.”

Pense: Esta transformação vem acontecendo na vida de muitas pessoas ao longo dos séculos. O mesmo pode acontecer na sua vida também!

Desafio: Permita a ação total do Espírito Santo em sua vida, peça a Deus que o ajude a ser uma nova pessoa!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O privilégio de ser um Cristão

Talvez você já tenha pensado sobre isso, talvez não. Mas realmente somos felizes por sermos cristãos! E por quê? Porque ser um cristão implica em termos à disposição um poder superior a nós mesmos, que nos proporciona restauração, equilíbrio emocional e racional perfeitos, auto-estima saudável, relacionamentos estáveis com as pessoas ao redor e com o ambiente no qual vivemos. Sim, ser cristão é não precisar pensar que tudo está acabado quando cometemos um erro, mas saber que sempre há um novo começo e que nele não estamos sozinhos, pois Deus não nos abandona quando caímos, mas pelo contrário, nos oferece Sua mão e nos anima a levantarmos e prosseguirmos! Ser cristão é saber que quando tudo está escuro podemos ter a certeza que Deus está ao nosso lado, e que se confiarmos nEle e em Sua sabedoria, não ficaremos decepcionados. Este é em realidade o grande segredo: confiar totalmente e sem reservas em Deus, mesmo quando não entendemos Suas ações em nosso favor. Se você já viajou de ônibus para algum lugar que você não conhecia o caminho, provavelmente não ficou perguntando ao motorista se ele conhecia a rota e se ele realmente sabia para onde estava indo!!! Se somos capazes de confiar tanto assim num mero humano sujeito a falhas, quanto mais em nosso Deus, que conhece o fim desde o princípio e que sabe o que é melhor para cada um de nós!

Pense: “As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode arrancá-las da mão dele” (João 10:27-29).

Desafio: Medite sobre as escolhas que tem feito nos últimos tempos. O que elas mostram a respeito da sua confiança em Deus? O que você acha que precisa mudar?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem é você?

Ao ver alguém cometer algum erro, talvez roubando, mentindo, tratando mal a outros, traindo, ou até mesmo matando, você pensou que nunca seria capaz de fazer aquilo? Será? O que diferencia você de tais pessoas? Será que você é superior a elas? Será que em você não existe maldade e pecado? Quando entregues a nossa própria força de vontade, muitas vezes a única coisa que nos impede de nos tornarmos como essas pessoas é a falta de oportunidade para cometer tais pecados. É por isso que aquele ditado que diz que você conhece uma pessoa quando ela está sozinha e no escuro é tão verdadeiro! É quando não há ninguém por perto ou quando não tem ninguém olhando é que muitas vezes o verdadeiro eu surge. Numa coisa Sócrates estava certo: é necessário conhecer quem somos! Há pessoas que passam a vida toda sem saber qual é a sua real identidade, quais são seus defeitos e traços de personalidade que necessitam de mudança, seus pontos fracos e medos; assim como também não conhecem suas reais qualidades, dons, talentos e potenciais. Com isso, perdem a oportunidade de mudar o que precisa ser mudado e fortalecer aquilo que já possuem. E como isso pode ser feito de maneira real? Bem, a primeira coisa a se fazer é uma comparação entre a pessoa de Jesus, nosso modelo e padrão de caráter, e a nós mesmos. Os evangelhos trazem descrições de como Jesus agia frente aos problemas, sua forma de tratar as pessoas e seu compromisso com a missão de salvar o mundo. Outra fonte de informação é o livro O desejado de todas as nações, de Ellen White, onde ela fala sobre detalhes que às vezes passam despercebidos em uma leitura da Bíblia. Outros livros interessantes para se ler são os dois volumes de Mente, caráter e personalidade, e Como lidar com as emoções, também de Ellen White; Simples demais, de Timothy R. Jennings, e Ira sob controle, de Larry Yeagley (todos da CPB). Com essas informações em mãos, podemos meditar na forma como Jesus agia e comparar com a nossa própria forma de agir.

Pense: “Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os pagãos, pois os pensamentos deles não têm valor, e a mente deles está na escuridão. Eles não têm parte na vida que Deus dá porque são completamente ignorantes e teimosos. Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes. Mas não foi essa a maneira de viver que vocês aprenderam como seguidores de Cristo. Portanto, abandonem a velha natureza de vocês, que fazia com que vocês vivessem uma vida de pecados e que estava sendo destruída pelos seus desejos enganosos. É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados. Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele” (Efésios 4:17-20 e 21-24).

Desafio: Uma coisa é certa: se você buscar se conhecer melhor, com certeza vai encontrar muitas coisas que gostaria que não estivessem lá. Mas não adianta agir como um avestruz e enterrar a cabeça num buraco, fingindo que o problema não existe! Admita que você tem algo do qual precisa se livrar, e busque o poder que o Espírito Santo tem a oferecer para conseguir a vitória sobre o pecado que o está controlando!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mantenha suas raízes vivas

Outro dia li uma reportagem de um engenheiro agrônomo comentando sobre a razão porque as árvores caem com tanta facilidade nas cidades, se comparadas com as grandes árvores que são encontradas no campo, quando atingidas por chuvas fortes. A razão principal é porque a parte radicular das árvores (suas raízes) necessita respirar embaixo da terra, o que não acontece quando são construídas calçadas e outros tipos de coberturas. Quando isso acontece, as raízes começam a morrer e, com isso, a sustentação provida por elas não existe mais. Assim, tempestades com vento podem derrubar facilmente grandes árvores. E o que isso tem a ver com o tema de hoje? Bem, quando as coisas deste mundo e as influências que nos cercam sufocam nosso contato com o oxigênio espiritual, nossas raízes ficam sufocadas e acabam morrendo aos poucos. Com isso, perdemos nosso ponto de sustentação e qualquer tempestade que surge é capaz de nos fazer cair. Nos primeiros anos de sua vida Davi manteve suas raízes bem vivas, e por isso, foi capaz de suportar as críticas e pressões que sofria sem perder o foco. Outras personagens também fizeram o mesmo, como Abel, Elias e Jeremias. Mas com certeza, Jesus é nosso melhor exemplo de como manter as raízes espirituais vivas e saudáveis. Ele se alimentava da Palavra de Deus e respirava a atmosfera celeste a cada manhã, permanecendo alimentado e forte contra qualquer tempestade que ocorresse durante o dia. E olha que Ele era constantemente tentado, pressionado e submetido a provas!

Pense: “Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17:8).